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Arquitetos: EMA - Escritório Metropolitano de Arquitetura
- Área: 680 m²
- Ano: 2020
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Fotografias:Leonardo Finotti
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Fabricantes: Arcelor Mittal, Companhia do Mármore
Descrição enviada pela equipe de projeto. A Alameda Gabriel Monteiro, no bairro Jardim América, São Paulo, foi escolhida para implantação da primeira loja do estúdio potiguar Mula Preta – cujo nome inspirou-se na música “Moda da Mula Preta”, de Luiz Gonzaga – fruto da parceria, que nasceu em 2012, entre o arquiteto Felipe Bezerra e o designer André Gurgel. A marca se destaca pela criatividade do desenho e qualidade da produção, com inspiração na cultura nordestina.
A edificação destinada a abrigar em seu interior móveis e objetos assinados pela dupla, possui 680m² de área construída, distribuídos em dois pavimentos (térreo e mezanino) e implanta-se em um terreno com 1.000m².
Para o projeto da edificação, o designer Felipe Bezerra, que também é arquiteto, partiu de um conceito minimalista, que se reflete numa edificação marcada pelas linhas retas e monocromatismo. A vitrine contínua conecta as duas fachadas em balanço, proporcionando uma sensação de leveza ao volume e possibilitando a visão parcial do interior da loja e do mobiliário, protagonista do conjunto. O jardim – de cactos, suculentas e rochas – de autoria do paisagista Alex Hanazaki, contorna toda a edificação e integra-se ao conceito minimalista adotado pela arquitetura.
O sistema construtivo adotado – combinação de pilares e vigas metálicas e fechamentos de fachada com telhas metálicas onduladas – atendeu aos prazos estabelecidos e a construção foi concluída em cinco meses. Para o piso foi escolhido o concreto polido e para o teto, uma malha metálica preta perfurada, que esconde os dutos de instalações elétricas e ar-condicionado.
Internamente, o showroom, de paredes escuras e pé-direito duplo em sua maior porção, é marcado pela parede revestida em granito preto, original do Rio Grande do Norte. Ao final da edificação, o grande salão integra-se a um pátio descoberto, adaptável, que possui cozinha e cobertura retrátil, possibilitando a expansão da área de showroom e a realização de pequenos eventos.
Na porção frontal da loja, às margens do passeio público, foi implantada uma pequena praça, cedida ao lazer dos moradores da região, como um gesto de gentileza urbana, onde foi instalada uma estrutura – possivelmente uma tapiocaria aberta ao público no futuro – formada por um pergolado de desenho orgânico, cujo desenho faz um contraponto à volumetria da edificação principal.
